O Parlamento votou para barrar os planos da Turquia em aderir a União Européia, a atitude teria sido uma resposta a repreensão de Ancara, e uma oposição ocasionada desde o fracasso da tentativa de golpe ocorrida em Julho de 2016.
Foram 37 votos contrários e 107 abstenções em uma sessão plenária em Estrasburgo na França, nesta Quinta-Feira dia 24/11.
Mais de 40.000 Turcos foram presos desde a tentativa de golpe de Estado, e mais de 100.000 foram demitidos de seus empregos no setor público em escolas e universidades.
A Chefe de Política Externa da União Européia Federica Mogherini disse antes da votação em entrevista:
“Eu acredito que a melhor maneira de fortalecer a democracia da Turquia, é se envolver mais com o país, mantendo os canais abertos, se o processo de adesão chegou ao fim, eu acredito que será uma situação desvantajosa para todos”.
A situação gerou um desconforto da delegação Turca diante da UE, e houve questionamento da falta de visão e regresso da mesma, após o questionamento Turco, a União Européia concordou em acelerar as negociações para que o país possa se tornar-se membro da UE à partir de fevereiro como parte de um acordo que viria do Oriente Médio e dos países africanos, grande parte dos refugiados que chegam às costas europeias vem sendo deportados de volta para a Turquia.
A suspensão formal sobre as negociações de adesão à UE não será possível ser discutida até Dezembro, e no mínimo irá exigir uma votação pelos Estados membros do Parlamento Europeu.
O Ministro da União Europeia da Turquia Omer Celik, protestou contra a votação de quinta-feira.
“Consideramos que a decisão é nula e sem efeito. Não é uma decisão que pode ser levada a sério por causa da visão que tem, e a linguagem que permeia o texto,” disse ele em entrevista coletiva para as redes de televisão.
Fonte: Redação de Jornalismo Armênia Eterna.