Ruzan Badalyan abandonou o seu filho quando descobriu que ele tinha síndrome de down
Ruzan Badalyan, mãe acusada de abandonar seu filho com síndrome de down na Armênia, afirmou em comunicado oficial que nunca quis abrir mão de Léo, mas que o seu ex- marido não lhe deixou opção.
Segundo Ruzan, o preconceito na Armênia é grande e na Nova Zelândia o seu filho teria mais chances de levar uma vida digna.
—Eu percebi os olhares evasivos dos médicos, a cara dos meus parentes, recebi ligações de condolências. Percebi que a única solução para que meu filho tivesse uma vida decente era mudar para um país como a Nova Zelândia.
A mãe de Léo afirmou também que o seu ex-marido, Samuel Forrest, estaria difundindo uma historia falsa ao dizer que ela lhe deu um ultimato exigindo-lhe escolher entre o casamento e o bebê.
Ruzan asseverou que o marido não esteve em momento nenhum do lado dela para lhe ajudar com a decisão. Ele não quis ajuda-la e então limitou-se a levar o bebê embora.
— Samuel me ligou e diz que estava levando Léo para Nova Zelândia, e que eu não tinha nada a ver com a situação. Ele nunca sugeriu que me juntasse a ele e que nós dois criássemos Léo, e também não mencionou nada no dia do divórcio.
O outro lado da história
No entanto, Samuel Forrest confirma ter sido abandonado pela sua mulher quando ela descobriu que seu filho tinha síndrome de Down. Quando ele decidiu não rejeitar Léo, Ruzan lhe pediu o divórcio.
Sem uma renda estável, Forrest que trabalha como freelancer lançou uma campanha no site “Go fund me” com o nome “Traga Léo para casa” para conseguir arrecadar dinheiro para voltar á Nova Zelândia e se sustentar enquanto ele cuida de Léo nos primeiros meses.
O site que tinha como objetivo juntar 60 mil dólares conseguiu arrecadar 443.5 mil dólares em doações.
Samuel explica que nunca quis se divorciar da mulher mas ela já estava com a cabeça feita quando a encontrou no hospital.
— Ela já havia decidido tudo isso pelas minhas costas. Eu não queria o divórcio, mas eu nem tive chance de conversar a sós com ela.
Ruzan justificou-se comentando que estava em uma situação complicada, sofrendo com depressão e experimentando uma pressão enorme. E reforçou que por esse motivo deixou de lado os seus instintos maternais para dar ao bebê a oportunidade de ter uma vida melhor com o pai dele na Nova Zelândia. (Fonte Portal R7)